sei fazer música com uma pedra espalmada abraçar as árvores do lado que se adormece a norte seios, que os tenho, contra musgo espartilhados se do abraço o verde tinge fico um dia de molho, entre correrias de água solta, riacho, salta que frio não sinto beijos de truta no peito barriga coxas são sabão depositam-me pepitas de ouro na mão confundiu-se uma, truta, de amores uma vez desovou-me na mão a direita a roçar a margem de novo musgo fiz ninho a jusante larguei da mão, montei guarda cantei embalos com pedra espalmada nomes de baptismo, bolacha, chá verde, matcha luva, cão, camisa branca de seda muito leve e tudo o que sinto falta, eu bicho impossível da neve ter saudade da língua queimada de chá, cevada, chocolate quente aqui queimar a língua com frio dormente com musgo nos lábios à espera e, quando um dia o tempo amainou num instante para sul nadaram bolacha, chá verde, matcha luva, cão, camisa branca de seda muito leve e tudo o que sinto falta, eu bicho impossível da neve