«Esta novela de Vila-Matas é um tributo à arte pura, ou talvez melhor dizendo: à crença. Através de uma troca epistolar entre a fascinante artista Dominique Gonzalez-Foerster e um tal EVM, o relato discorre sobre a natureza e os efeitos da estética do mesmo modo em que era vista por Duchamp: como um auto de fé. Meditativa, filosófica até à iluminação, na sua brevidade refulgem as presenças de Rimbaud, ( ) de Bioy Casares, mas, sobretudo, de Holmes e Watson, como se esti?véssemos lendo um Conan Doyle da utopia». Iván Ríos Gascón, Milenio (México)
«Marienbad eléctrico é o livro da amizade entre a artista e o escritor. É o eco das suas conversas e muito mais. Como frequentemente na obra de Vila-Matas, o livro que lemos não é exactamente o que cremos ler. A chave que nos é dada abre-se no nada, tal é a revelação a que nos leva, por vezes com uma graça um pouco diabólica». Xavier Person, Le Matricule des Anges