CHRISTIAN BOBIN trad. Teresa Noronha pref. António Cabrita capa e ilust. Catarina Lopes Vicente e Daniel Fernandes grafismo de Paulo da Costa Domingos
Lisboa, 2020 Barco Bêbado 1.ª edição 177 mm x 108 mm 96 págs. ilustrado
Do prefácio de António Cabrita: «[…] Ler Bobin é um antídoto contra a melancolia e contra o cliché. Temos a sensação de que diz sempre o contrário do que esperávamos e que o seu campo de visão é selvagem como o do sage da Índia que respondia a quem lhe perguntava sobre quais seriam os seus mestres: “o vento e a puta, a virgem e as crianças, o leão e a águia”. É inútil esperar dele um lugar comum ou uma cedência ao engenho. Nem mesmo a fé que o penetra o tolhe: “Sou sempre hostil aos dogmas da teologia, bem como aos sistemas filosóficos. Explicar-vos o mundo é como querer meter rosas num vaso a golpes de martelo”. Bobin é o que eu chamaria de nietzscheano do sim, tão inclemente como Simone Weil, uma das suas figuras de cabeceira, e tão afeito à dança como Zaratrusta. […]»