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  • Tudo, a Toda a Hora, em Todo o Lado

Tudo, a Toda a Hora, em Todo o Lado

24,21 €  
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Tudo, a Toda a Hora, em Todo o Lado - como nos tornámos pós-modernos
Stuart Jeffries

tradução: Valério Romão

392 páginas

Zigurate, 2024

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Haverá alguma coisa em comum entre David Bowie e Margaret Thatcher, entre Madonna e Wall Street?

As noções de verdade, identidade e realidade entraram em crise no último meio século. O pensamento pós-moderno, que nasceu com intuitos subversivos, acabou cooptado pelo capitalismo neo-liberal. Tornámo-nos consumidores, mais do que cidadãos. Esta é, pois, a história de uma ideia perigosa. A narrativa começa nos anos 70. Tudo o que era dado por adquirido foi posto em causa. A contra-cultura tornou-se cultura dominante. As grandes narrativas deram lugar ao primado da ironia. As palavras de ordem passaram a ser fluidez e flexibilidade. Ironicamente, nada é mais fluido e flexível do que o mercado. Como já alguém disse: em Wall Street ninguém acredita em verdades absolutas. Aquilo que começou como uma atitude subversiva acabou integrado no espectáculo global da chamada «pós-verdade».