Trieste e o Significado de Lugar Nenhum
Trieste e O Significado de Lugar Nenhum
Tradução de Paulo Faria
Prefácio de Mega Ferreira
Jan Morris
254 páginas
Capa dura
Dimensões: 20x14.5
Julho de 2021
Tinta da China
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«Em certo sentido, Trieste é uma súmula de todas as viagens de Jan Morris. Transforma‑se no lugar de todas as projecções, ambições e desejos da escritora, que calcorreara o mundo inteiro. Porquê? Talvez porque, como anota desde o primeiro encontro, a cidade se oferece sem traço distintivo evidente como um lugar aonde se vai sem se saber bem o que se procura, como Joyce, que aqui veio parar nos primeiros anos do século XX para sustentar a família. Por isso, para tentar entender esta espécie de modestíssima anomia que define a cidade, Morris convoca todas as suas experiências e o seu labor de historiadora, para encher este lugar vazio com a forma da sua imaginação e o talento narrativo da sua prosa.»
— António Mega Ferreira, Prefácio
«O meu conceito confusamente agnóstico de uma vida depois da morte é também bastante triestino: uma mescla do alegre e do melancólico, do burguês e do conspirativo, do luxuoso e do reles, da viela e do entroncamento, do bravio e do respeitável, num lugar onde se fundem as amarguras, as esperanças e as memórias sublimes. Cidadãos de lugar nenhum, uni‑vos! Juntem‑se a mim em Trieste, a vossa capital, e juntos, no Molo Audace, havemos de contemplar o pôr‑do‑sol.»
— Jan Morris