Seria sempre tarde apresenta-nos um olhar nostálgico sobre cidades e aldeias que a memória preservou, povoadas de alegria e inocência, mas também de fantasmas e desolação.
[…] e entrávamos em minas de água destemidos sabendo que animais ocasionais as habitavam longos invernos e que devoravam os outros bichos que inadvertidamente lá iam pernoitar ao abrigo dos homens todos eles nos habitam esses lugares brumosos e jurámos guardá-los na memória até à morte mas sobretudo os atalhos por onde às cegas íamos a esses sítios desafiar todos os prazeres e perigos
SERIA SEMPRE TARDE de Manuel Afonso Costa ISBN: 978-972-37-2097-6 Edição/reimpressão: 09-2019 Editor: Assírio & Alvim Código: 79185 Idioma: Português Dimensões: 145 x 205 x 14 mm Encadernação: Capa mole Páginas: 184