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  • Poemas (1949-1995) - Heiner Müller
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Poemas (1949-1995) - Heiner Müller

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Poemas (1949-1995)
de Heiner Müller

Selecção e tradução de Adolfo Luxúria Canibal
Ilustrações de José Pereira
76 pp
Officina Noctua, 2022

Neste livro estão reunidos os 19 poemas do espetáculo "Müller No Hotel Hessischer Hof" produzido pelos Mão Morta, mais 18 poemas que fizeram parte de uma pré-selecção e que acabaram por ficar de fora da selecção final.

Adolfo Luxúria Canibal foi fundador do grupo rock Mão Morta (1984), de que é vocalista e letrista, criou vários espectáculos de spoken word e poesia musicada, em nome próprio, sob as designações Estilhaços (2004) ou Goela Hiante (2020) ou com o percussionista Krake (2019), e integrou o colectivo francês de música electrónica Mécanosphère (2000), tendo mais de três dezenas de discos editados. Dinamizou espectáculos de comunidade, como os musicais “Então Ficamos…” (2012) para o encerramento da Capital Europeia da Cultura – Guimarães 2012 ou “Chão” (2014) para o 10.º aniversário da companhia de teatro Comédias do Minho, e concebeu performances várias, com destaque para a neuro-áudio-visual “Câmara Neuronal” (2012), realizada a partir dos sinais eléctricos emitidos pelo cérebro, ou a da instalação “The Wall of Pleasure” (2013), inaugurada na Rooster Gallery em Nova Iorque. Participou como actor em séries para a televisão, como “O Dragão de Fumo” (1999), de José Carlos de Oliveira, em algumas curtas e longas-metragens, como “Os Conselhos da Noite” (2020), de José Oliveira, e em peças de teatro, como “Eis o Homem!” (2015), da companhia Mundo Razoável para o Teatro Carlos Alberto, no Porto. Concebeu ainda com o artista plástico João Onofre o filme de videoarte “S/título (мій голос)” (2011), exibido no festival Curtas de Vila do Conde, e com a coreógrafa Inês Jacques o espectáculo de dança “No Fim Era o Frio” (2019), para o festival Guidance. Foi também autor e locutor de programas de rádio e autor de textos dispersos por jornais e revistas, tendo publicado uma dezena de livros de poesia, como “Rock & Roll” (1984), “Estilhaços” (2003), “Todas as Ruas do Mundo” (2013), “No Fim Era o Frio e Outros Textos de Amor e Solidão” (2019) e “No Rasto dos Duendes Eléctricos” (2019) ou o livro-objecto “Desenho Diacrónico” (2011), com o fotógrafo e artista plástico Fernando Lemos, de crónicas, como “Garatujos do Minho” (2019) ou a novela gráfica “O Crespos” (2022), com o ilustrador José Carlos Costa. Traduziu ainda Heiner Müller e Isidore Ducasse para os espectáculos “Müller no Hotel Hessischer Hof” (1997), estreado no Centro Cultural de Belém, e “Maldoror” (2007), estreado no Theatro Circo, e Vladimir Maiakovski, de quem foi publicada a recolha “33 Poesias” (2008). Em 2003 foi considerado uma das cinquenta personalidades vivas mais importantes da cultura portuguesa pelo semanário Expresso.

José Pereira é arquitecto e estudante de arquitectura na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, integrando o Corpo Editorial da "Revista MA" nas edições "Compor" (2019) e "Inverter" (2020), Edições Associação de Estudantes da FAUP. Participou no conjunto de exposições colectivas "ANUÁRIA" (2018, 2019, 2020, 2021), no campo da arquitectura, com exposição na FAUP. Foi co-fundador do projecto "Grota" (2019), em Amarante, juntamente com Alexandre Sousa. Participou, como ilustrador, no projecto "XX Déssins do Século XX" (2018) e "Escura Flama" (2019), ambas Edições Officina Noctua. Como interesses pessoais, destacam-se o estudo da linguaguem arquitectónica, do desenho analógico, projectos editoriais e poesia.