Aceitamos (quase) todo o tipo de pagamentos.
  • Op Oloop - Juan Filloy
  • Op Oloop - Juan Filloy

Op Oloop - Juan Filloy

16,00 €
IVA incluído.

Op Oloop
de Juan Filloy

tradução e posfácio: Rui Manuel Amaral
revisão: Sara Veiga
coordenação da colecção: Rui Manuel Amaral
capa e design editorial da colecção: Lina E Nando
fotografia da capa: Guilherme Alves

Snob, Julho de 2024

272 pp.

Está a chegar o segundo livro da nossa colecção 30 DE FEVEREIRO toda ela criada, moldada e imaginada por Rui Manuel Amaral. É o Op Oloop do argentino Juan Filloy. 

O nome dos que participarem da pré-venda aparece no final do livro.

O livro estará em pré-venda até 11 de Julho. Estará à venda no início de Agosto, assim que nos chegar às mãos.

A biografia de Juan Filloy está carregada de dados mais ou menos extravagantes, nem todos verificáveis: filho de pais analfabetos; formou-se em Direito e participou, ainda estudante, na Reforma Universitária de 1918; conheceu a mulher por carta e namoraram três dias antes de se casarem; foi árbitro de boxe; fundou um dos principais emblemas do futebol argentino, o Club Atlético Talleres; criou um clube de golfe sem nunca ter praticado a modalidade; correspondeu-se com Freud, nos anos 30; fumou charutos com Hemingway em Cuba, nos anos 60; orgulhava- se de deter o recorde mundial da produção de palíndromos; coleccionava escrupulosamente todos os números da revista Playboy; e condenava o uso do automóvel. Atravessou três séculos: nasceu em Córdoba, em 1894, e aí morreu, em 2000, embora tenha vivido grande parte da vida numa cidade secundária, Río Cuarto. Diz-se que morreu enquanto dormia a sesta, a poucos dias de cumprir 106 anos.

Escreveu mais de 50 livros, muitos deles em edições de autor, com pouquíssimos exemplares, que ele próprio desenhava, paginava, imprimia, encadernava e distribuía. No monumental Dicionário de Autores Latino-Americanos, César Aira destaca o seu descomplexado uso do humor e o «carácter pioneiro de uma obra solitária e anti-convencional».

Com a edição de Op Oloop, a Colecção 30 de Fevereiro dá a ler, pela primeira vez em língua portuguesa, um dos autores mais heterodoxos da literatura argentina.