O que é Ser uma Escritora Negra hoje, de acordo Comigo
O que é Ser uma Escritora Negra hoje, de acordo Comigo
de Djaimilia Pereira de Almeida
Companhia das Letras, 2023
9789897872303
«Fosse eu minha trisavó, preta de carapinha dura, e o meu destino seria o chicote. Ser uma escritora negra hoje, de acordo comigo, uma mulher deste tempo, é escrever contra esse facto, carregando-o às costas, sem deixar que ele me tolha.»Escrever é-lhe essencial, é na escrita que se encontra, se define, se questiona, se apazigua, foi na página que descobriu poder ser o que antes lhe havia sido impossível ser plenamente. E, no entanto, a escrita, e ainda mais viver da escrita, ter-lhe-ia sido vedado, tivesse a escritora nascido décadas antes.Numa reflexão pessoalíssima sobre o que é ser mulher, escritora e negra hoje, Djaimilia Pereira de Almeida, uma das mais destacadas vozes da literatura em língua portuguesa, encara a contradição que é, para uma escritora negra, viver no melhor dos tempos sem se deixar apanhar pela armadilha que esse privilégio pode encerrar.É com liberdade que Djaimilia vai exercendo o chamamento que esteve vedado às mulheres da sua vida, como a incontáveis outras mulheres negras antes de si. É com consciência do passado e do presente que vai tacteando o espaço que existe no mundo de hoje para uma mulher negra que escreve.
de Djaimilia Pereira de Almeida
Companhia das Letras, 2023
9789897872303
«Fosse eu minha trisavó, preta de carapinha dura, e o meu destino seria o chicote. Ser uma escritora negra hoje, de acordo comigo, uma mulher deste tempo, é escrever contra esse facto, carregando-o às costas, sem deixar que ele me tolha.»Escrever é-lhe essencial, é na escrita que se encontra, se define, se questiona, se apazigua, foi na página que descobriu poder ser o que antes lhe havia sido impossível ser plenamente. E, no entanto, a escrita, e ainda mais viver da escrita, ter-lhe-ia sido vedado, tivesse a escritora nascido décadas antes.Numa reflexão pessoalíssima sobre o que é ser mulher, escritora e negra hoje, Djaimilia Pereira de Almeida, uma das mais destacadas vozes da literatura em língua portuguesa, encara a contradição que é, para uma escritora negra, viver no melhor dos tempos sem se deixar apanhar pela armadilha que esse privilégio pode encerrar.É com liberdade que Djaimilia vai exercendo o chamamento que esteve vedado às mulheres da sua vida, como a incontáveis outras mulheres negras antes de si. É com consciência do passado e do presente que vai tacteando o espaço que existe no mundo de hoje para uma mulher negra que escreve.