Estórias Açorianas
Estórias açorianas
Carlos Alberto Machado
Nova edição (a 7.ª, revista) das Estórias Açorianas (a 1.ª edição é de 2012).
«Recebi ontem e já acabei de ler esta estimulante colectânea de pequenas narrativas, que nos fazem viajar com gosto e eficácia pela ambiência açoriana. Numa linguagem escorreita e contida, mas plena de referências cultas, numa associação poé…tica entre o concreto e o intangível, vemos desfilar perante os nossos olhos, diversos tipos humanos, cheios de singularidades. Mesmo as vizinhas, as beatas, os velhos baleeiros, os pequenos tendeiros, os eruditos decadentes, comunicam-nos uma espécie de nobreza e probidade, entranhados no fundo marítimo da paisagem insular. Diversos pontos de vista, desde o olhar infantil até aos cambiantes da vida adulta, nos aparecem, numa mansa mas vivaz sabedoria.»
[Inês Lourenço, blogue Logros Consentidos, 6 de Junho de 2012)
«São textos breves e desenvoltos que captam momentos na vida da comunidade ou traçam o retrato de figuras carismáticas. (…) o desejo de fixar seres humanos na sua singularidade, concreta ou imaginada: regressados das Américas, maridos cornudos, baleeiros com segredos que não partilham, uma idosa de “flamejante cabelo vermelho”, aldrabões e miseráveis, Penélopes resignadas, um kosovar que lê Kavafis em francês.»
[José Mário Silva, Expresso/Atual, 21 de Julho de 2012]