Dos Romanov a Lenine
DOS ROMANOV A LENINE
Relatórios de JAIME BATALHA REIS sobre a sua saída da Rússia em 1918
Jaime Batalha Reis
Introdução de Pedro Aires Oliveira
Ao longo do ano de 1917, a Rússia foi palco de extraordinários tumultos políticos e sociais. A dinastia que a governava há mais de 300 anos saiu de cena e deu lugar a um sistema de poder instável, que se ressentiu das perspetivas antagónicas dos vários actores revolucionários russos relativamente à continuidade do país na guerra. Depois da mal sucedida ofensiva de Kerensky (Junho-Julho), a cidade de Petrogrado esteve na iminência de ser capturada pelo exército alemão. Numa atmosfera de privações, pânico e anarquia generalizada, as imunidades dos agentes diplomáticos e legações estrangeiras deixaram de estar garantidas. Entre estas contava-se a representação da República portuguesa, chefiada pelo veterano diplomata Jaime Batalha Reis.
Cem anos volvidos sobre estes acontecimentos, impunha?se uma reedição dos relatórios em que o ministro de Portugal dá conta das circunstâncias atribuladas da sua saída da Rússia, num comboio diplomático rumo a Murmansk. Um estudo introdutório do historiador Pedro Aires Oliveira lança nova luz sobre as vicissitudes da sua missão em terras russas, numa conjuntura crítica do século XX.
DOS ROMANOV A LENINE
Relatórios de JAIME BATALHA REIS sobre a sua saída da Rússia em 1918
Jaime Batalha Reis
Introdução de Pedro Aires Oliveira
Ao longo do ano de 1917, a Rússia foi palco de extraordinários tumultos políticos e sociais. A dinastia que a governava há mais de 300 anos saiu de cena e deu lugar a um sistema de poder instável, que se ressentiu das perspetivas antagónicas dos vários actores revolucionários russos relativamente à continuidade do país na guerra. Depois da mal sucedida ofensiva de Kerensky (Junho-Julho), a cidade de Petrogrado esteve na iminência de ser capturada pelo exército alemão. Numa atmosfera de privações, pânico e anarquia generalizada, as imunidades dos agentes diplomáticos e legações estrangeiras deixaram de estar garantidas. Entre estas contava-se a representação da República portuguesa, chefiada pelo veterano diplomata Jaime Batalha Reis.
Cem anos volvidos sobre estes acontecimentos, impunha?se uma reedição dos relatórios em que o ministro de Portugal dá conta das circunstâncias atribuladas da sua saída da Rússia, num comboio diplomático rumo a Murmansk. Um estudo introdutório do historiador Pedro Aires Oliveira lança nova luz sobre as vicissitudes da sua missão em terras russas, numa conjuntura crítica do século XX.