A Cona de Irène
A Cona de Irène
de Louis Aragon
Guerra & Paz, 2023
9789897029844
trad. Isabel Ferreira da Silva
apresentação: Manuel S. Fonseca
A Cona de Irène, um conto erótico publicado clandestinamente em 1928, sem nome de autor nem de editor, é uma ode apaixonada ao sexo feminino, «esse lugar de delícia e de sombra, esse pátio ardente, nos seus limites nacarados, a bela imagem do pessimismo. Ó fenda, fenda húmida e doce, querido abismo vertiginoso».Este foi apenas o início da turbulenta história deste livro prenhe do sulfuroso cheiro do proibido e do escândalo e, como escreve Philippe Sollers, «quantas histórias a propósito deste pequeno volume, quantos rumores, quantas agitações policiais» se deram até 1986, altura em que é publicado com o epíteto «o grande romance de Aragon», tornando-se desde aí num clássico da literatura erótica, chegando mesmo a ser adaptado a uma coreografia em 1999, por Toméo Vergès.Sendo «um texto de beleza escandalosa», como lhe chama André Pieyre de Mandiargues, A Cona de Irène é um texto «erótico, exultante e triste, masoquista e feminista na instrumentalização do macho, cântico dos cânticos de Aragon a um lugar de delícia e de sombra», como se pode ler no prefácio.
de Louis Aragon
Guerra & Paz, 2023
9789897029844
trad. Isabel Ferreira da Silva
apresentação: Manuel S. Fonseca
A Cona de Irène, um conto erótico publicado clandestinamente em 1928, sem nome de autor nem de editor, é uma ode apaixonada ao sexo feminino, «esse lugar de delícia e de sombra, esse pátio ardente, nos seus limites nacarados, a bela imagem do pessimismo. Ó fenda, fenda húmida e doce, querido abismo vertiginoso».Este foi apenas o início da turbulenta história deste livro prenhe do sulfuroso cheiro do proibido e do escândalo e, como escreve Philippe Sollers, «quantas histórias a propósito deste pequeno volume, quantos rumores, quantas agitações policiais» se deram até 1986, altura em que é publicado com o epíteto «o grande romance de Aragon», tornando-se desde aí num clássico da literatura erótica, chegando mesmo a ser adaptado a uma coreografia em 1999, por Toméo Vergès.Sendo «um texto de beleza escandalosa», como lhe chama André Pieyre de Mandiargues, A Cona de Irène é um texto «erótico, exultante e triste, masoquista e feminista na instrumentalização do macho, cântico dos cânticos de Aragon a um lugar de delícia e de sombra», como se pode ler no prefácio.