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Gil de Carvalho

arranjo gráfico: Pedro Santos

Alambique, 2024

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[...]

O feixe antigo de quem sacrifica ao fogo
E não sabiam vindas há pouco do Sul, frio,
Mas não gostaram de ver: a ampulheta, voltada
Escorrendo, areia, sangue
Andar o fumo fora da chaminé da fábrica.
O bicho-das-boas-notícias voltou a bater na janela
Do Amazonas. A de sul, pequena, e foram ambas
Ver - os pés de vidro voltar com uns de estanho
E cobre, ouro.
E não acaba nunca. 
Pôs a mão no dorso da égua
Tremia.
A porta é um fio 
Durante a guerra, visitada
Por as aves mais pequenas
A «gwen», a «wren», o «sabiá»
Forasteiras todas.
Depois da chuva ia lá ver
Os Andes, a fronteira, a ronda.
A lua nova no quartinho caiado
Sem ninguém, por onde passa sem
Se demorar, como tu gostas... E
O café, este negócio
A ronda não acaba nunca.