A Mais Secreta Memória dos Homens
A Mais Secreta Memória dos Homens
de Mohamed Mbougar Sarr
Quetzal, 2022
9789897228308
tradução: Cristina Rodriguez e Artur Guerra
O escritor em busca da obra, a obra em busca do leitor e da eternidade. Como nos mais importantes romances de Bolaño, no centro desta história está a procura de um escritor obscuro, autor de um único romance não menos obscuro: T.C. Elimane e o seu livro O Labirinto do Inumano. Ambos são matéria de mito: o homem desapareceu sem deixar rasto, do mesmo modo que parece não haver provas físicas da existência da obra. Apenas uma nota biográfica («senegalês com bolsa de estudos em Paris…»), longínquas recensões («a obra-prima de um jovem negro de África, como nunca se viu em França») e vagas referências de boca a orelha sobre o «Rimbaud negro». O que nos leva a crer que porventura nem um nem outro terão alguma vez existido. Décadas e décadas volvidas, outro jovem senegalês aspirante a escritor, Diégane Latyr Faye, deambulando por Paris, descobre-lhes o rasto. Num encontro casual com a escritora «maldita» Marème Siga D., «Aranha-mãe» de uma escrita genial e sem compromissos, e por isso considerada uma «pitonisa malfeitora», esta entrega-lhe um volume gasto que é nada menos do que O Labirinto do Inumano. Aqui se lançam os dados e se dão os primeiros passos numa epopeia extraordinária que cruza geografias e gerações, as grandes tragédias da História, e a vida e a obra dos escritores. De grande energia e originalidade, com uma pujança narrativa e uma versatilidade estilística raras, este romance foi finalista de todos os grandes prémios literários franceses do ano, tendo-lhe sido atribuído o celebrado Prémio Goncourt. A crítica tem sido unânime ao aclamá-lo uma obra-prima.
de Mohamed Mbougar Sarr
Quetzal, 2022
9789897228308
tradução: Cristina Rodriguez e Artur Guerra
O escritor em busca da obra, a obra em busca do leitor e da eternidade. Como nos mais importantes romances de Bolaño, no centro desta história está a procura de um escritor obscuro, autor de um único romance não menos obscuro: T.C. Elimane e o seu livro O Labirinto do Inumano. Ambos são matéria de mito: o homem desapareceu sem deixar rasto, do mesmo modo que parece não haver provas físicas da existência da obra. Apenas uma nota biográfica («senegalês com bolsa de estudos em Paris…»), longínquas recensões («a obra-prima de um jovem negro de África, como nunca se viu em França») e vagas referências de boca a orelha sobre o «Rimbaud negro». O que nos leva a crer que porventura nem um nem outro terão alguma vez existido. Décadas e décadas volvidas, outro jovem senegalês aspirante a escritor, Diégane Latyr Faye, deambulando por Paris, descobre-lhes o rasto. Num encontro casual com a escritora «maldita» Marème Siga D., «Aranha-mãe» de uma escrita genial e sem compromissos, e por isso considerada uma «pitonisa malfeitora», esta entrega-lhe um volume gasto que é nada menos do que O Labirinto do Inumano. Aqui se lançam os dados e se dão os primeiros passos numa epopeia extraordinária que cruza geografias e gerações, as grandes tragédias da História, e a vida e a obra dos escritores. De grande energia e originalidade, com uma pujança narrativa e uma versatilidade estilística raras, este romance foi finalista de todos os grandes prémios literários franceses do ano, tendo-lhe sido atribuído o celebrado Prémio Goncourt. A crítica tem sido unânime ao aclamá-lo uma obra-prima.