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  • A Arte Popular em Portugal (3 vol)
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A Arte Popular em Portugal (3 vol)

240,00 €  
IVA incluído

A Arte Popular em Portugal

Direcção de Fernando de Castro Pires de Lima
Orientação gráfica do arquitecto Fernando Lanhas
Editorial Verbo, Lisboa -1963
410 + 422 + 426 / 31 cm x 24 cm 
Encadernação original com sobrecapas e capas de protecção.

(em muito bom estado, apenas com um pequeno rasgão na lombada do terceiro volume, como se pode ver na segunda fotografia)

Publicação monumental consagrada ao estudo da arte popular portuguesa nos seus mais variados aspectos, caracterizada nos seus condicionalismos geográficos, económicos, sociais, históricos, culturais e psicológicos. No primeiro tomo são descritas: A arquitectura (Tipos Primitivos de Habitação, A Casa Popular em Portugal, A Casa do Norte, A Casa do Sul, Outros Motivos da Arquitectura Popular), o mobiliário, os metais, a ourivesaria (Evolução da ourivesaria portuguesa, O aprendizado duma arte, velhas jóias ao gosto do povo, Variedade e quantidade), a arte do papel, da cestaria e esteiraria (Cestaria grossa, Cestaria Fina, Brezes, Ferramentas, Madeiras, Palma, Esparto, Juta, Outras Fibras, Esteiras de Bunho, Esteiras de Junco), a Culinária e doçaria, a Medicina e as superstições nacionais. Neste volume colaboraram: Dr. António Cruz, Dr. Ernesto Veiga de Oliveira, Dr. Eugénio Andrea da Cunha e Freitas, Dr. Fernando Castelo Branco, o Pintor Fernando Galhano, Dr. J. A. Pinto Ferreira e Prof. Dr. Luís de Pina. O segundo tomo abarca a escultura, a pintura (Técnica, Assunto, Localização, Origem, época e evolução, Datas e assinaturas, Os artistas), a cerâmica, a literatura de cordel, o teatro, a música e dança nacionais. Contou com a colaboração de Guilherme Felgueiras, Jaime Brasil, Luís Chaves, M. Madalena Cagigal e Silva e Mário de Sampayo Ribeiro. Por último, o terceiro tomo incide sobre as indústrias dos tecidos (Linho, Lã e Seda), tapeçarias e bordados, rendaria, trajo, brinquedos, fogo de artifício, carros e carroças (O carro de bois, O carro alentejano, O carro poveiro, Carroça de Lisboa, Outros carros) e barcos (Do Rio Minho ao Rio Douro, Do Douro à Estremadura, Da Estremadura ao Algarve). Colaboraram neste tomo Alfredo Athayde, Conde de Aurora, Jaime Lopes Dias, M. Clementina Carneiro de Moura, M. M. Calvet de Magalhães, Octávio Lixa Filgueiras e Sebastião Pessanha. Todos os volumes apresentam apensos índices ideográficos, antroponímicos e toponímicos.

Fernando de Castro Pires de Lima (Porto, 10 de Junho de 1908 – Porto, 3 de Janeiro de 1973) foi um médico, professor, escritor e etnógrafo português Licenciou-se no curso de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Desempenhou as funções de assistente e director da Enfermaria no Hospital Geral de Santo António, foi professor de Higiene no Conservatório de Música no Porto e director da Biblioteca Popular e do Arquivo de Medicina Popular. Presidiu, ainda, ao Instituto de Etnografia e foi director do Museu de Etnografia e História do Porto na qualidade de etnógrafo. Participou, ainda, em várias publicações científicas e periódicas nacionais e estrangeiras destacando-se a “Revista de Guimarães”, a “Revista Lusitana” e a “Revista de Tradiciones Y Dialectologia” (Madrid). Foi também membro de associações científicas e culturais nacionais e estrangeiras como a Associação dos Arqueólogos do Instituto de Coimbra, a Sociedade de Antropologia e Etnologia do Porto, o Instituto de História e Etnografia de Lisboa, o Instituto de Antropologia de Paris, a Sociedade de Folclore do Brasil, a Federação das Academias de Letras do Brasil, a Associação de Escritores Médicos de Madrid, a Real Academia Gallega, o Seminário de Estúdios Gallegos, a Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto, a Academia das Ciências, entre outros. Foi Cavaleiro da Ordem da Instrução Pública a 26 de Junho de 1940.